O REAC foi recomendado pela médica do … para que ajudasse na inflexibilidade que ele tinha, uma característica bem marcante nele que é autista. Estávamos em busca de uma ferramenta para amparar no processo de pré-alfabetização. Na época, a médica dele comentou sobre um paciente autista de 8 anos, já alfabetizado, mas que tinha dificuldade de escrever e por conta disso, fazia provas separado. E que depois de dois ciclos de REAC, o menino enviou um depoimento escrito pra médica contando que estava muito feliz pois estava entendendo a letra dele e já conseguia fazer provas escritas. Foi assim que cheguei na doutora Celeste. Fiquei encantada com o atendimento da Marluce. Nos impressionamos com as possibilidades da tecnologia REAC e foi aumentando nossa expectativa. Passamos uma semana em Porto Alegre e confiando que os “pins” na orelhinha do nosso filho seriam efetivos.

Nosso filho adorou estar ali, ele não sentia dor e recebeu um tratamento diferenciado. Sempre subia na maca pra receber os estímulos com muita alegria e disposição. Depois de alguns dias, notamos que ele estava com uma fala mais articulada e com vontade própria de pegar no lápis para pintar e desenhar, coisa que não acontecia antes. Ele também passou a se interessar mais pelas atividades direcionadas, conseguindo permanecer nas atividades por mais tempo. No segundo ciclo, ficamos ainda mais impressionados. Ele desenvolveu várias habilidades e apesar das dificuldades de focar em coisas que ele não gosta, se mostrou mais paciente e integrado ao que foi proposto. O risco estava reto e já conseguia escrever o próprio nome. Os diálogos estão mais extensos e as respostas, na maioria das vezes, são correspondentes às perguntas.